Que caminhos podemos traçar para garantir o desenvolvimento sustentável da Amazônia? Como criar alternativas de crescimento socioambiental e econômico que mantenham a floresta em pé? Esta é a região mais biodiversa do planeta. Uma biblioteca viva, que carrega um potencial incalculável, mas que por décadas vem sendo explorada de maneira descontrolada.
Nesta edição de Caminhos para Sociedades Sustentáveis, o Museu do Amanhã e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) realizam um encontro entre Noemia Kazue Ishikawa, micóloga e pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, e Alcilene Cardoso, Advogada e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia.
Data
Dia 29/09/2020, terça-feira, das 17h às 18h30
Local
- Youtube https://www.youtube.com/watch?v=6DpGSBkhRBQ
- Assista aqui
O evento, que faz parte do mês da Amazônia no Museu, tem como objetivo promover e aprofundar as reflexões sobre o contexto ambiental, trazendo personalidades inspiradoras com um olhar para o futuro. Nesse encontro, mediado pelo ator Luis Lobianco, Noemia e Alcilene falam sobre o relacionamento entre ciência e a identidade dos povos tradicionais, apontando como os usos da biodiversidade Amazônica são essenciais para o desenvolvimento da população da região.
Convidados
Noemia Kazue Ishikawa, bióloga pela Universidade Estadual de Londrina (1995), Mestre em Microbiologia pela Universidade Federal de Viçosa (1997), Doutora pela Universidade de Hokkaido, Japão (2001). Com pós-doutorado no Instituto de Micologia de Tottori, Japão (2009) e Universidade de Clark, Estados Unidos (2016). Pesquisadora do INPA, desde 2004; Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ecologia do INPA. Vice-coordenadora do INCT-CENBAM (Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade da Amazônia). Líder de pesquisa do Grupo de Pesquisas Cogumelos da Amazônia. Autora de artigos científicos e livros infantojuvenil. O último livro publicado “Brilhos na Floresta” foi traduzido para sete línguas indígenas (Nheengatu, Tukano, Baniwa, Huarpe, Guarani, Kaingang, Yanonami) e cinco línguas não indígenas (portuguesa, japonesa, inglesa, espanhola, francesa).
Colaborou com os Yanomami na publicação do livro “Ana Amopö: Cogumelos Sanöma”, considerado o primeiro livro de cogumelos comestíveis do Brasil, o qual recebeu o Prêmio Jabuti na categoria Gastronomia em 2016.
Alcilene Cardoso, advogada e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia – IPAM, vem ao longo dos últimos 25 anos atuando nas questões ambientais, fundiárias e organizações sociais na Amazônia. Mestra em Ciências da Sociedade com foco em direitos humanos e cidadania ambiental e, doutoranda em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento na linha de Impactos Ambientais e Sociais da Mudança do Uso da Terra na Amazônia. Membro do Colegiado de Comercio e Consumo Sustentável do Tapajos entre outros colegiados, Conselhos e grupos de trabalho onde desenvolve projetos e ações como os temas: regularização ambiental e fundiária, fortalecimento de organizações sociais da Amazônia, comunidades tradicionais e ribeirinhas, assentamentos, baixa emissão de carbono e agricultura familiar, tanto nas linhas de pesquisa quanto com projetos de extensão e formação de mulheres, jovens e adultos.
Luis Lobianco, ator, nasceu no Rio de Janeiro em 13 de janeiro de 1982. Começou o trabalho no teatro em 1994 na Cia Historiarte. Formou-se profissionalmente na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) em 2003. Cofundador da Cia de Teatro Buraco Show em atividade desde 2012. Integrante da primeira formação do coletivo Porta dos Fundos. Contratado da Rede Globo desde 2018. Concorreu ao Emmy Internacional 2017 na categoria melhor programa de arte com “”Portátil”” e vencedor do trofeu Melhores do Ano da tv Globo em 2018, entre outros prêmios. É também autor de teatro, roteirista, produtor e criador de conteúdo.